miércoles, 29 de diciembre de 2010

Incerteza da saída

Lançar-se na estrada. colocar-se em movimento neste sentido é submeter-se ao duvidoso, ao desconhecido. O frio na barriga é sempre o mesmo, vem da consciência de que a viagem pode proporcionar encontros unicos, mudar a trajetória dos sujeitos.

E o retorno? por que retornar a um lugar onde já se esteve? o que poderia estar acontecendo na bolivia 5 anos depois da eleição de evo morales? como no brasil, o governo do MAS na bolívia simboliza um processo e controla o mesmo em função de interesses dominantes. mas será apenas isso?

A incerteza da saída é também uma vontade, uma agonia de encontrar os sujeitos deste processo tão rico e instigante. Processo que reivindica uma cultura ancestral, exaltando o coletivismo, a igualdade e o respeito ao meio ambiente. O que estão pensando nas comunidades e grupos que protagonizaram as revoltas, combates e derrocadas dos ultimos governos neo-liberais neste país?

Quando estive na bolívia pela primeira vez, me despertei para a existência de uma massa de dominados que pode se levantar. Ao mesmo tempo, descobri o poder do "índio" para o futuro do continente. Este continente também chamado de Abya Yala - Terra Sem Males - por diversas culturas originárias.

Quais serão os aprendizados do caminho, do retorno? As possibildades estão em aberto... basta movimentar-se...

(28/12/10 22:45 24°c - em uma estrada de SC-BR)

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