sábado, 25 de septiembre de 2010

Fronteiras, Misérias... e a Propriedade de um Sonho

Corumbá, madrugada em uma cidade de fronteira no pantanal brasileiro. Na rodoviária o movimento é nulo, nenhuma sombra humana se mechendo (além dos taxistas que dormem em seus carros, na espera de alguma "corrida", do segurança que ja deve estar no seu 3º sono em sua salinha... e dos doguinos), e além, é claro, do narrador que vos fala!
Apesar do vento, do frio, da chuva e do marasmo aparente desta madrugada, é interessante lembrar que as fronteiras nunca estao paradas, fixas. Pelo contrário, o intenso ir e vir destes lugares é o que caracteriza-os e também o motivo que leva as pessoas, o Estados (ditos "nacionais") e as culturas à tentativa de definir os limites.

-¿E qual o limíte da miséria?-

Nos caminhos deste mato grosso do sul vi muita terra
......muito gado
............muita plantaçao.
Ao fundo de seus poderosos hectares, casas grandes ostentavam pomposidade
......de seus campos verdejantes em todas tonalidades
............onde cabeças somente se contavam com muita dificuldade.
Porém, mesmo com fartura que seduzia meu olhar,
......em minhas vistas era jogado a miséria do lugar.
A beira da estrada, deslocada a senzala se encontrava.
......com retos de madeira, lona e papelao...
............ali jazia o tal do "operario em construçao"...

(Ps.: A fronteira entre o sonho e a realidade, o limíte da miséria e da fartura, neste caso, foi imposto pela propriedade!)

(23-07-09 02:30 am)
Publicado originalmente em http://mirandoelalto.blogspot.com/

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